shrek
Pus a B. a ver o Shrek para ver se consegui fazer o jantar. È um pouco egoista da minha parte, mas depois de ter estado fora a tarde toda, tinha de conseguir fazer alguma coisa... roupa para estender, outra para a apanhar, e depois quando se olha à nossa volta a casa parece que está de pantanas, brinquedos espalhados, eu sei lá... e ainda por cima a B. a pedir alguma atenção, e com razão... lá fomos nós ver um bocadinho do Shrek.
Depois de estar entusiasmada, levantei-me e fui para a cozinha...
passado uns minutos..
de repente ...
um grito de choro...
levantei a cabeça, e pensei, "magou-se... que terá sido", sequei as mãos, e fui a correr para a sala, mas tive a nítida imagem de quem estava com medo do que poderia encontrar, "terá partido alguma coisa, estaria com sangue.. alguma tomada.. ai meu Deus...
cheguei à porta, e lá estava a B. sentada no puff, como a tinha deixado, mas lavada em lágrimas...
- «o que foi bebé? » perguntei-lhe eu..
e a B. só apontava para a televisão e dizia
- «mene.. mene... mene!» muito agitada
traduzindo, a B. apontava para a princesa que chorava, por ter o feitiço... havia uma música de fundo super triste, e Beatriz, com 19 meses, compreendeu perfeitamente que a cena que se estava a passar não era nada alegre, e desatou a chorar, com pena da princesa.
Fui rever essa parte do filme , com ela ao colo, para lhe mostrar um lado alegre da história
e também para tentar perceber a razão do choro dela.
Moral da história:
O jantar que espere, primeiro está a B.
3 Comments:
Ah, filha inteligente!!!
:o)
E mãe atarefada-mas-sempre-carinhosa-com-a-sua-menina...
;o)
Muitos beijinhos e abraços
Lia
( http://www.ignatz.alojamentos7.com/todasascores/ )
quando a raquel nasceu, comprei uma colrcçao que estava a sair, cassetes de video, de contos infantis...eu achava que ela ia adorar...no capuchinho vermelho, tinha medo do lobo, chorava e só via metade, nos tres porquinhos, chorava porque a avó mandava os porquinhos embora de casa...era máaaaaa.
agora sou eu que quer que ela não veja tanta tv...
Realmente nós os pais complicamos por vezes as coisas. Primeiro oferecemos as coisas, depois deles estarem habituados retira-mo-las. Mundo ingrato este.
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